Falta de dinheiro, problemas com documentação, circunstâncias familiares, o governo brasileiro não ajuda e não sabe dar respostas, medo, ele não era o que você pensava, o amor acabou.
Mil coisas. Quando nos entregamos a algo de todo o nosso coração, pensamos em fazer loucuras, lutamos contra tudo e todos, às vezes lutamos até contra nós mesmas, as vezes as coisas podem não acontecem exatamente como você planejou.
E aí, Jessica #comofaz?
Tenha, calma. Procure não desanimar.
É o que estou tentando fazer. Sempre li em outros blogs de garotas envolvidas com estrangeiros, inúmeros posts delas reclamando de muitas coisas. Algumas por terem sido enganadas. Outras porque eles já não eram os mesmos, e as deixaram de lado, outras porque o processo de documentação é sempre tão difícil e irritantemente e extremamente democrático.
Seja o que for, sempre e sempre é preciso ter calma e não se desesperar.
Porque acho que o desespero faz a gente não ver as coisas com clareza e consequentemente, não conseguimos pensar e achar uma solução.
O meu problema no momento é a faculdade. Parece que os professores das matérias mais longas, mais difíceis, mais complicadas, são os mais rigorosos e carrascos. Confesso que não ando tão aplicada como antes. Confesso que poderia ser melhor. Mas não tenho conseguido. Me sinto esgotada.
Todo dia quando acordo digo para mim mesma que hoje vai ser diferente e que vou ter forças. Não é nada de outro mundo, mas tenho matérias que deveriam ser feitas, no mínimo, por um grupo de 6 pessoas, mas que na vida real dos professores injustos, estão sendo feitas por cada aluno individualmente, logo nos últimos períodos, onde você já está cansado da faculdade e já estagia pra ter o seu dinheiro e conseguir aos poucos achar seu espaço no mundo a na profissão (e como todo estagiário, você rala muito, fica muitas horas até mais tarde).
Chego em casa, aàs vezes com dores nas costas, dores nos pulsos, cansada e sinceramente tudo o que quero é deitar e relaxar um pouco.
E agora com isso, e todas as outras coisas de mudança, de família, de vida, que tem se passado pela minha cabeça de 23 anos, sinto um peso que jamais tinha sentido antes.
Não sou má aluna. Não sou assim tão irresponsável.
Só estou cansada e vivendo um momento de vida delicado. Uma volta 180°.
Mas sei de uma coisa, e me digo isso o tempo todo (porque simplesmente não consigo desligar minha mente do medo de dar tudo errado):
CONTINUA - CONTINUA - CONTINUA - CONTINUA...
Aguenta firme, tenta outra vez, pede ajuda, respira fundo e continua.
De resto, que Deus nos ajude e que nada nos abale.
Sou minha amiga, e toco essa música pra mim mesma.
Vai lá, Jessica, você consegue!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
É, uma coisa de cada vez...Vai com calma que tudo acontece na hora certa.
Venha com o diploma e com o tempo livre pra poder se dedicar ao estudo do turco!
Beijos
Aiai, já passei pela fase dos estudos e agora quando achei que estava (estabilizada)aparece um grings na minha vida e muda tudo, me fazendo atravessar as burocracias de viver fora estou na fase da documentação e olha amiga tem que ser Forte viu?? Tem que querer muitoooo.
Mas como vc mesma disse faça uma coisa de cada vez e pense o quanto vc é sortuda em poder estudar e ter uma pessoa que te ama, as histórias negativas de outras pessoas amiga esqueçe, o seu futuro será lindo.
E deixa eu parar de escrever que esse coment ja esta virando um post! Abraços e se cuida
eu bem seı que as embaıxadas e consulados tem a pessıma manıa de cada um dar uma ınformacao dıferente.. ou nenhuma.
entra no clıma da menına-que-toda-sogra-odeıa e vem com os documentos orıgınaıs, tempo e fe.
eu fız assım rırırıırır
Obrigada, Mari.
Guardei bem todas as dicas que você me disse.
Beijos querida
Hahaha, é Relva... acho que esse pode ser um bom caminho.
Dar um de hippie, de louca, sei lá. hahaah
Brigada pelo carinho Renata.
Começar do nada, ou recomeçar todo um caminho já percorrido não é nada fácil. Abrir mão de algo, para que outras coisas novas possam chegar, as vezes parece assustador. Mas acho que a vida é mesmo sim.
E eu quero muito muito muito.
Força pra nós! Beijos
Postar um comentário